15 de mai. de 2011

DORES E INDISPOSIÇÕES GINECOLÓGICAS

·        Problemas lá embaixo?
·         Apesar dos incríveis avanços da medicina, muitas mulheres ainda sofrem com dores e indisposições ginecológicas não resolvidas (ou pior: mal diagnosticadas). Aprenda a ajudar seu ginecologista a detectar e a lidar com os males que podem afetar sua saúde.
·          Julia Moióli



Alguns mistérios, como o Triângulo das Bermudas e os ingredientes dos refrigerantes, são divertidos de tentar solucionar. Mas adivinhar por que você está deitada na cama em posição fetal com uma cólica infernal ou por que você precisa trocar seu absorvente de hora em hora não tem a menor graça. Infelizmente, milhões de mulheres (e muitos médicos) ainda são surpreendidos por alguns problemas pélvicos que podem, além de ocasionar dor, ser responsáveis também pela infertilidade.


DE 5 a 10% DAS MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA TÊM A SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS

"A história da paciente com síndrome dos ovários policísticos [SOP] é muito característica: ciclos menstruais irregulares, aumento de pelos no rosto e no corpo, acne e ganho de peso", diz a ginecologista Angela Maggio da Fonseca, da Faculdade de Medicina da USP. O diagnóstico parece simples, não? E é! Mas, como cada um desses sintomas pode sinalizar diversos problemas, especialmente durante a adolescência, quando a síndrome dos ovários policísticos — a doença hormonal mais comum em mulheres jovens — costuma dar as caras, muitas não ficam sabendo o que têm nas primeiras consultas. E isso é preocupante porque a SOP — especialmente se não for tratada — aumenta o risco de infertilidade, diabetes tipo dois, síndrome metabólica, doenças cardíacas e câncer de endométrio.

Apesar de a causa principal ser desconhecida, ela acontece quando os ovários produzem uma quantidade alta (e fora do comum) de hormônios masculinos, como a testosterona, que interferem na ovulação e, em muitos casos, na sensibilidade do corpo à insulina. Os cistos se armazenam no ovário quando o folículo ovariano não chega ao ponto de expelir o óvulo. Como a SOP não tem cura, os médicos tratam seus sintomas. Os contraceptivos orais são os principais aliados da mulher. Eles ajudam a suprimir os hormônios masculinos e a normalizar os ciclos. "Muitas mulheres tomam o anticoncepcional por um bom tempo e, depois de estabilizar a síndrome, param. Se houver necessidade, recomeça-se novamente", diz Angela.

Controlar o peso com dieta e exercícios também é fundamental. "As pacientes observam que uma dieta moderada em carboidratos e rica em proteínas magras ajuda a controlar a fome", diz a nutricionista americana Hillary Wright, autora do livro The PCOS Diet Plan (inédito no Brasil). Além disso, perder entre 5 e 10% do peso contribui para normalizar o ciclo menstrual e baixar os níveis de testosterona. Um bom estímulo para manter todos esses fatores em ordem: além de poder controlar a síndrome, é possível pensar em engravidar normalmente.

10% DAS MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA SOFREM COM A ENDOMETRIOSE

Não é raro ouvir histórias de mulheres que passaram anos penando com cólicas desde que menstruaram a primeira vez até ouvirem a palavra final do médico: endometriose. "Muitas mulheres suportam a cólica orque acham que é comum,  mas saiba que isso não é normal. A mulher não nasceu para ter cólica", alerta o ginecologista Eduardo Schor, responsável pelo Setor de Dor Pélvica e Endometriose da Unifesp  e secretário geral da Sociedade Brasileira de Endometriose.

Quando uma mulher tem a doença, o endométrio, tecido que reveste o útero e descama todo mês durante a menstruação, pode voltar pelas trompas e cair na pelve, em vez de se manter no lugar correto. Assim, no período menstrual, essas "células perdidas" também sangram, formando lesões e cistos na cavidade pélvica, no intestino e nos ovários, levando a ciclos superdoloridos. Mas essa não é a única possibilidade. "O fato de, em casos raros, o endométrio aparecer em outros lugares além da cavidade abdominal, como no pulmão e no cérebro, indica que pode haver outras explicações", diz a ginecologista Rosa Neme, diretora do Centro de Endometriose, em São Paulo. Por exemplo: o organismo ter mecanismos de defesa alterados, a existência de uma célula que se transforme em endométrio e também uma correlação genética. Atenção se uma mulher da sua família foi diagnosticada: um parente de primeiro grau aumenta sete vezes suas chances de ter o problema.

Outros sintomas da doença são dor profunda após a penetração, inchaço, constipação, diarreia, cansaço constante e sensação de queimação na hora de urinar. Mas vale lembrar que algumas mulheres não têm sintomas. E mesmo essas estão sujeitas à pior consequência, que é a infertilidade — segundo o American College of Obstetricians and Gynecologists, até 38% das mulheres inférteis podem culpar a endometriose. O ideal é diagnosticar o problema o mais cedo possível. Porém, a endometriose não é descoberta em exames de rotina — só aparece em ressonâncias e ultrassonografias em estágio avançado.

Por isso, você não pode deixar de contar ao seu médico tudo o que sente, por mais bobo que possa parecer. "Quando o profissional tem uma grande suspeita, a melhor medida é bloquear o ciclo menstrual", acredita Marco Aurélio Pinho de Oliveira, chefe do serviço de ginecologia e do ambulatório de endometriose do hospital universitário da UERJ. Assim, as células do endométrio espalhadas pela pélvis também param de sangrar. Em casos avançados, a solução é a laparoscopia, cirurgia que retira as lesões. Mas um estudo recente das universidades federais de São Paulo e do Maranhão mostrou que um fitoterápico à base de uma planta conhecida como unha-de-gato conseguiu reduzir em 60% as lesões causadas pela doenças em ratas. Resultado já relatado informalmente por um número grande de mulheres.

20% DAS MULHERES ENTRE 20 E 30 ANOS TÊM FIBROMA UTERINO

O principal sintoma do fibroma uterino (ou mioma, como também é conhecido), o forte inchaço durante o ciclo menstrual, pode dar a você uma barriguinha de grávida sem que você esteja. "Também ocorrem o crescimento uterino com cólicas intensas e o aumento de sangramento durante o ciclo menstrual, levando até a casos de anemia", afirma o ginecologista Nicolau D’Amico, do Hospital Samaritano de São Paulo. Além disso, pode haver pressão constante na bexiga e no reto. Mas, novamente, o curioso é que em algumas mulheres não há sintoma algum.

"Trata-se de uma doença benigna, que acomete o útero e se manifesta pela presença de nódulos musculares. Eles podem se localizar externamente ao útero, dentro da parede ou dentro da cavidade uterina", explica D’Amico. Os médicos não têm certeza sobre o que faz esses nódulos de tamanhos tão variados quanto o de uma uva ou de um melão crescer. Novas pesquisas sugerem que a exposição aos ftalatos, compostos químicos encontrados em plásticos e produtos de cuidados pessoais (maquiagens, xampus, loções etc.) pode ter participação. Como os fibromas se alimentam de estrógeno, eles podem se tornar um incômodo durante a gravidez, quando os níveis de hormônios femininos estão altos. Eles também dividem o espaço com o feto, aumentando o risco de aborto ou nascimento prematuro.

Enquanto os miomas são relativamente simples de diagnosticar — normalmente por meio de um ultrassom ou de uma ressonância magnética —, decidir sobre o tratamento não é tão fácil. Pílulas anticoncepcionais, hormonioterapia, DIU medicado, anti-inflamatórios e análogos de GnRH podem encolher os nódulos, mas a solução definitiva é cirúrgica — não necessariamente a retirada do útero, um passo drástico para mulheres jovens. Já há tratamentos mais atuais e menos severos, como a retirada apenas do mioma (inclusive por laser) ou procedimentos que ajudam a eliminá-los, como a embolização uterina, que corta o fornecimento de sangue para o fibroma. Em fase inicial, também existem dois tratamentos não invasivos: ablação por radiofrequência, que usa a energia do calor para destruir qualquer crescimento sem razão, e ultrassom focalizado guiado por ressonância magnética, que explode os fibromas em pequenos fragmentos. Sim, sempre há luz no fim do túnel. Nossa saúde agradece!
1 - FIBROMA UTERINO

Mais conhecido como mioma, são nódulos musculares benignos que ocorrem na cavidade do útero, em sua porção externa ou em sua parede e causam crescimento uterino, aumento do sangramento durante o ciclo e, eventualmente, cólicas menstruais.

2 - OVÁRIO POLICÍSTICO

Na síndrome dos ovários policísticos, um desequilíbrio hormonal interfere na ovulação, aumenta as concentrações de produção de hormônio masculino (testosterona) e leva à formação de pequenos cistos na superfície dos ovários.

3 - ENDOMETRIOSE

É a presença do endométrio (tecido localizado habitualmente dentro do útero) em um local atípico. Pode ser nos ovários, no peritônio (tecido que envolve os órgãos abdominais, bexiga ou intestino). Como durante o período menstrual essas células de endométrio inflamam, elas causam dor na menstruação, eventualmente infertilidade e dores específicas na bexiga ou intestino quando acometem esses órgãos

CONHEÇA OUTROS PROBLEMAS GINECOLÓGICOS QUE PODEM TRAZER DOR E DESCONFORTO
Doença inflamatória pélvica

Uma infecção bacteriana que acontece no útero, nas trompas e em outros órgãos reprodutivos. "Ela é originada, na maioria dos casos, por bactérias que ascendem pela vagina, portanto é considerada sexualmente transmissível", alerta o ginecologista Nicolau D’Amico. Causa infertilidade em uma a cada cinco mulheres com o problema.
Sintomas: dor pélvica ou abdominal crônica, náusea, febre alta, vômitos e secreção vaginal malcheirosa.
Tratamentos: antibióticos para atacar as bactérias e analgésicos para a dor, que impede muitas mulheres de realizar até mesmo suas atividades rotineiras.

Vulvodinea

Também chamada de síndrome vestibular. O principal sintoma é dor crônica genital, que pode estar relacionada a traumatismos locais, medicamentos ou produtos de uso crônico, cirurgias anteriores, infecções urogenitais, processos depressivos, dificuldade na relação que leva a espasmos musculares, diabetes e climatério, conforme enumera D’Amico.
Sintomas: desde uma coceira local, com irritação ou ardor, até um processo doloroso constante.
Tratamentos: depende da causa diagnosticada. Em geral, envolve anti-inflamatórios, anestésicos locais e até fisioterapia pélvica.
fonte de pesquisa: www.womenshealth.com.br

LOUCA OBSESSÃO



Louca obsessão
Quatro horas de musculação por dia, cardápio composto exclusivamente de alimentos crus, nenhum corante ou conservante no prato. Até onde você está disposta a ir para ser saudável?
Por Juliana Diniz // Fotos Chayo Mata
Todo mundo teme a queda da bolsa, da vitalidade e do bumbum. Mas, mais do que uma crise global, temos pesadelos com a derrocada nos dois últimos campos. Na pesquisa Global Nielsen sobre a Confi ança do Consumidor, realizada mundialmente e divulgada em julho, 16% dos brasileiros disseram que sua principal preocupação nos próximos seis meses é a saúde — o índice mais alto na América Latina. Também pudera: somos culturalmente pressionados para viver mais e melhor. “Temos que nos manter belos, jovens e efi cientes”, afi rma a psicanalista Dirce de Sá Freire, coordenadora do curso de transtornos alimentares da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). “Mas o corpo dá sinais de que não é fácil se sustentar sobre esse tripé.”

Em busca da longevidade, estamos nos tornando neuróticas com a alimentação e exagerando nas atividades físicas. Essas atitudes podem esconder uma obsessão pela saúde e — ironia do destino — em pouco tempo devem ser ofi cialmente consideradas doenças: uma nova leva de transtornos alimentares e de imagem corporal, em que se destacam a ortorexia e a vigorexia. Veja se você está se tornando verde demais — ou porque só come plantas ou porque é forte candidata a namorada do Hulk.

ORTOREXIA:   O que é Tente se lembrar de tudo o que você comeu hoje no almoço. Tarefa fácil. Agora pense na quantidade de calorias, gorduras saturadas e insaturadas, vitaminas e minerais ingeridos. Certifi que-se de que tudo tenha sido preparado de acordo com as mais rígidas normas de higiene, com alimentos orgânicos e embalagem reciclável. Parece complexo? É assim que funciona a mente de uma ortoréxica. A palavra tem origem no grego: “orthos”, de correto, e “orexis”, que se refere à fome. O quadro clínico surge de uma distorção da ideia de que a comida natural é a melhor forma de alimentação. Enquanto uma pessoa anoréxica está preocupada com as calorias dos alimentos, a ortoréxica se atém à qualidade do que coloca no prato. Só leva para casa produtos que considere 100% saudáveis, mesmo que o julgamento não tenha nenhum embasamento científi co. Na maioria das vezes, elenca uma lista de vilões, excluindo da dieta, por exemplo, a carne vermelha, o leite, comidas ricas em açúcar e gordura e produtos cultivados com agrotóxico, industrializados ou de procedência desconhecida. Assim, passa a seguir um regime alimentar extremamente rígido", diz Dirce. Quando não consegue controlar o que come, a ortoréxica se sente culpada e impura.

Pesquisadores da Universidade La Sapienza, na Itália, avaliaram os hábitos alimentares de 404 voluntários e descobriram que 28 deles sofriam de ortorexia. Além de terem personalidade obsessiva- compulsiva, os participantes descreviam como “perigosos” os alimentos que continham conservantes e como “artifi ciais” os industrializados.

Quais são os sinais A ortorexia não aparece do dia para a noite. Segundo um artigo do serviço de psiquiatria do Hospital de Mósteles, na Espanha, no início os pacientes com o transtorno apenas querem aprimorar sua saúde, tratar uma doença ou perder peso. Até que a dieta se torna o centro de sua vida. Além disso, a ortoréxica costuma ter certas manias. “Determina horários impreteríveis para as refeições e associa uma hora do dia com um alimento. Por exemplo, no café da manhã come sempre linhaça”, diz o psicanalista Raphael Boechat, da Universidade de Brasília (UnB).

Por que faz mal Como as ortoréxicas repetem o mesmo cardápio, podem desenvolver defi ciências nutricionais importantes. A carência de ferro e cálcio favorece a anemia e a osteoporose. “A falta de nutrientes induz ainda a um quadro de stress oxidativo, que danifi ca as células”, diz o nutricionista esportivo Luis Meirelles, de São Paulo.

Como a ortoréxica só come o que ela mesma prepara ou cujo processo acompanha, deixa de sair para jantar com os amigos e se isola para evitar o consumo de alimentos ditos nocivos.

Da mesma forma que endemonizam alguns produtos, as ortoréxicas criam suas próprias regras para tachar outros como saudáveis. Acreditam que há mais diferenças entre um produto e outro do que de fato existem. Não há um consenso entre os especialistas se, por exemplo, os alimentos orgânicos, os prediletos dessa galera, são mais nutritivos do que os tradicionais. É claro que há outros motivos para você preferir os orgânicos — como o cultivo sem aditivos químicos —, mas nada que justifi que recusar uma pizza por não conhecer a procedência do tomate.

O que fazer Comer de forma saudável não faz mal a ninguém. Só não vale transformar a refeição em tabelas nutricionais e recusar prazeres. Se a sua preocupação com os alimentos estiver atrapalhando a sua vida, busque ajuda. A ortorexia precisa de tratamento médico. Se o comportamento obsessivo tiver traços de depressão, normalmente se faz uso de medicamentos antidepressivos. “Eles aumentam a disponibilidade de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar, em regiões cerebrais que estão relacionadas com as crenças obsessivas e inadequadas sobre alimentação e imagem corporal”, explica o psiquiatra Alexandre Pinto de Azevedo, do Ambulatório de Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Quatro horas de musculação por dia, cardápio composto exclusivamente de alimentos crus, nenhum corante ou conservante no prato. Até onde você está disposta a ir para ser saudável?
Por Juliana Diniz // Fotos Chayo Mata
VIGOREXIA :   O  que é A preocupação exacerbada em ter um corpo ideal, que leva à dependência da prática esportiva. É uma síndrome psiquiátrica em que a pessoa se enxerga menor do que realmente é. A vigoréxica está sempre insatisfeita com seus músculos e busca obsessivamente a perfeição. Quando se olha no espelho, vê uma mulher magra e fraca onde está um corpo construído por horas e horas de musculação. E aí todo dia ela faz tudo sempre igual: se sacode às 6 horas da manhã e corre para a academia.

Quais são os sinais A vigorexia é mais frequente em homens, porém está se tornando cada vez mais comum em mulheres — e não é coisa só de atletas profi ssionais. Estima-se que 10% dos praticantes de musculação apresentem o distúrbio. As vigoréxicas não costumam se achar doentes porque, afi nal, se preocupam em ter um corpo cada vez mais saudável. O problema é que, para atingi-lo, adotam uma carga pesada de treinos contínuos, com expectativa de superar progressivamente o peso que carregam nos exercícios e, mesmo assim, jamais se sentem plenamente satisfeitas. Se alguém lhe diz que está magra, ela malha quatro horas seguidas. “O culto à imagem adquire o caráter de fanatismo. É um narcisismo exacerbado”, afi rma Dirce.

As mulheres vigoréxicas sentem orgulho por serem capazes de se exercitar mais do que as outras. Elas possuem consciência de que atuam no excesso, mas não pensam nas consequências negativas disso. Tratam a fi ta métrica como fi el companheira na checagem diária das medidas de braços, pernas, coxas, peitoral... Quando são obrigadas a faltar a um treino por causa do trabalho ou da consulta no dentista, a culpa é tão grande que elas fi cam mal e até caem no choro. “São tão obcecadas pela ginástica que deixam de sair à noite para não comprometer o rendimento no treino do dia seguinte”, diz Boechat. Preocupadas com força, potência e efi ciência, acabam adquirindo corpos masculinizados.

Por que faz mal Em primeiro lugar, porque vicia. “O excesso de exercícios físicos eleva as endorfi nas, substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar, que provocam dependência emocional e química ao exercício”, diz a médica do esporte Ana Lúcia de Sá Pinto, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP).

A adição pela atividade física leva a vigoréxica a aumentar constantemente o volume e a intensidade dos exercícios sem tempo de descanso para que os músculos se recomponham. Segundo um levantamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizado com 413 frequentadores de 17 academias, a média de tempo passado nas academias da capital paulista é de 11 horas por semana, quatro a mais do que o período máximo recomendado pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva. O resultado do excesso são as lesões.

A vigorexia pode aumentar o stress, levar a aumento da pressão arterial e arritmia, diminuição excessiva do percentual de gordura e bloqueio da menstruação. “Como consequência dessa alteração do ciclo menstrual, há diminuição de massa óssea (osteopenia) ou até mesmo osteoporose, favorecendo fraturas por stress”, diz Ana Lúcia.

Na ânsia de conseguir o aumento muscular mais rapidamente, as vigoréxicas aumentam a ingestão de carboidratos e de proteínas em quantidades acima das recomendadas, abusam de suplementos proteicos e estimuladores da hipertrofi a muscular. Algumas vão ainda mais longe: apelam para anabolizantes, que alteram a orquestração dos hormônios do corpo. Na mulher, isso causa hipertrofi a do clitóris e das cordas vocais, gerando aumento perceptível do timbre da voz”, afi rma Meirelles. Além disso, o uso de esteroides pode causar lesões no fígado e parada cardíaca.

O que fazer De forma geral, é preciso recorrer à psicoterapia para reavaliar a percepção de sua imagem corporal e, em alguns casos, é necessário fazer uso de medicamentos para controlar a ansiedade e o comportamento depressivo. “Nesses casos, a autoestima está tão comprometida que o indivíduo tenta consertá-la por meio de mudanças na aparência, mas não para se aproximar da ideia comum de belo, e sim do que ele próprio colocou como meta para sentir-se bem”, afi rma Azevedo. Ou seja, em primeiro lugar você precisa saber por que está treinando e quanto o exercício melhora ou prejudica a sua vida. Você pode continuar sonhando com uma barriga sarada, mas sem extrapolar os limites do bom senso e sacrifi car a sua saúde por ela.


III Seminário Internacional de Acessibilidade da Apae Salvador

11/05/11
       Inscrições abertas
       III Seminário Internacional de Acessibilidade da Apae Salvador



A Apae Salvador promove durante os dias 3 e 4 de junho o III Seminário Internacional – Refletir e Agir numa Perspectiva da Acessibilidade, que será realizado no Hotel Othon. O objetivo do evento é capacitar gestores e técnicos e estudantes universitários das áreas de educação, saúde e qualificação profissional para a prática e efetivação da acessibilidade da pessoa com deficiência. O evento é gratuito, para mais informações e inscrições entrar em contato com a Dagaz Eventos pelos telefones 3240-6388 | 3240-1806 ou por e-mail: dagaz@dagaz.com.br.
PROGRAMAÇÃO

Local: Hotel Othon
03 de junho (sexta-feira)
Horário - Atividades

8h - Credenciamento

8h15 - Momento cultural: Arte, Alegria e Acessibilidade para todos

8h30 - Solenidade de Abertura
Maria do Carmo Britto de Morais – Presidente da Apae Salvador
Ilka Carvalho – Superintendente da Apae Salvador

8h50 às 9h50 - Conferência Magna: Acessibilidade e Direitos Humanos
Antonio José do Nascimento Ferreira – Secretário Nacional Substituto de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Distrito Federal

9h50 às 10h - Intervalo

10h às 11h - Conferência: As instituições filantrópicas no cenário nacional
Eduardo Barbosa – Presidente da Federação Nacional das Apaes - Distrito Federal

11h às 12h45 -
Conferência: O novo marco legal para as instituições filantrópicas: fortalece ou
dificulta o acesso da pessoa com deficiência?
Marcelo Roberto Monello - São Paulo

12h45 às 14h - Intervalo: Brunch

14h às 15h15 - Conferência: Inclusão na América Latina
Soledad Fernández - Chile

15h15 às 16h45 -
Mesa Redonda: Acessibilidade e cidadania: barreiras arquitetônicas e inclusão ambiental
Rep. da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos Humanos
da Pessoa com Deficiência - Distrito Federal
Sandra Mara Albuquerque Bossio - Minas Gerais
Mediador: Horário Brasil

16h45 às 17h - Intervalo

17h às 18h30 - Ciclo de debates

Mesa de debate: Centro Educacional Especializado (CEE): desafios nas instituições
Itana Lima – Apae Salvador - Bahia
Junia Angela Lima - Federação Estadual das Apaes de Minas Gerais - Minias Gerais
Marília Costa - Apae de São Paulo - São Paulo
Mediadora: Ana Beatriz Araújo Apae de Salvador - Bahia

Mesa de debate: Acessibilidade como meio de desenvolvimento para o Estado da Bahia
João Edison Vilas Boas dos Prazeres - Coordenador de Educação Especial da Sec. de Educação do Estado
Raimundo Nonato – Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) / Prefeitura de Salvador
Ney Campello - Secretário Estadual para Assuntos da Copa do Mundo (Secopa)
Mediador: João Bosco Dias Santa Rosa

Mesa de debate:Desenvolvimento e acessibilidade no contexto das políticas públicas do Estado da Bahia
Alexandre Baroni – Coordenador Executivo Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CORDEF)
Wilson Cruz – Comissão Civil de Acessibilidade de Salvador (Cocas)
Representante da Secretaria do Trabalho, Assistência Social e Direito do Cidadão (SETAD)
Mediador: Maria Auxiliadora Rabello

04 de junho (sábado)
Horário - Atividades

08h30 às 10h -
Conferência: A contribuição da Neuropsicologia para tornar o processo de
ensino-aprendizagem acessível para todos e com efetividade
Rosita Edler de Carvalho - Rio de Janeiro

10h às 10h15 - Intervalo

10h15 às 12h30 - Ciclo de debates

Mesa de debate: Família: um diálogo sobre inclusão social, defesa dos direitos e sexualidade
Annie Redig - Rio de Janeiro
Marilena Ardore - Apae de São Paulo - São Paulo
Mediadora:Mônica Daltro - Bahia

Mesa de debate: Fortalecimento da acessibilidade em comunicação e mídia
Joana Belarmino - Paraíba
Malu Fontes - Bahia
Mediadora: Clarissa Amaral

Mesa de debate: Participação, integração e inclusão das pessoas com deficiência: a experiência do Grupo Latinoamericano (GLARP)
Soledad Fernández - Chile

12h30 às 14h - Intervalo: Brunch

14h às 15h30 - Conferência: A Escola da Ponte (Portugal): inclusão e liberdade
Maria de Fátima Pacheco - Portugal

15h30 às 16h45 - Intervalo

16h45 às 17h45 - Ciclo de debates

Mesa de debate: Gestão educacional: cultura política e prática inclusiva
Windyz Ferreira - Paraíba

Mesa de debate: Uma gestão eficiente promovendo acessibilidade
Sérgio Sampaio - Federação Estadual das Apaes de Minas Gerais

Mesa de debate: Projetos inovadores promotores da acessibilidade da pessoa com deficiência intelectual no mundo do trabalho
Tânia Brandão - Apae de Salvador - Bahia
Maria Helena Alcântara - Apae de Brasília - Distrito Federal
Manoel Jorge Silva e Neto - Procurador do Ministério Público do Trabalho da Bahia

17h45 às 18h10 - Atração Cultural: Opaxorô Cia de Dança e Percussão da Apae Salvador

18h10 às 18h30 - Entrega de Certificados - Encerramento

Inscrições e informações:

dagaz@dagaz.com.br | (71) 3240-6388 / 3240-1806 | apae@apaesalvador.org.br
APAE.Rua Rio Grande do Sul, 545,Pituba, Salvador-BA,CEP:41.830-141
Telefone: (71)3270-8300 - Fax (71) 3353-6407







26 de abr. de 2011

REPORTAGENS E DICAS DE EMPREGO

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ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO
FÉRIAS, HORA EXTRA, ADICIONAL NOTURNO

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